quiz Tartaruga Marinha

Segundo o autor do livro “Sea turtles: a complete guide to their biology, behavior, and conservation”/Spotila, james R.,1944, as tartarugas marinhas têm vindo a nadar nos oceanos a mais de cem milhões de anos e que estas sobreviveram ao evento de extinção em massa que levou ao desaparecimento dos dinossauros.

Estudos baseados em dados de marcação e recaptura e em marcas de crescimento ósseo indicam que as tartarugas marinhas vivem por muito tempo, podendo chegar a atingir um seculo de vida.

Dados de marcação e recaptura, assim como a genética mostra que as fêmeas apresentam comportamento de fidelidade a localidade onde nasceram. Após o nascimento, no momento em que estão a deslocar para o mar, ocorre uma espécie de registro (imprinting) das características físico-químicas da praia que serão utilizadas juntamente com outros sinais ambientais (campo magnético da terra, correntes oceânicas, vento, características batimétricas, e temperatura da água), para o retorno a essas mesmas áreas quando na fase adulta.

Após a colocação dos ovos a mãe tartaruga não regressa à praia para ajudar os seus filhotes. Ou seja, não existe um cuidado paternal ao nascerem, podendo os filhotes nunca conhecerem ou reconhecerem os progenitores.

De uma forma geral as tartarugas marinhas têm um formato de carapaça e dos membros menos volumosa e mais achatada em relação aos das tartarugas terrestres. Possuindo os membros em forma de barbatanas o que proporciona uma melhor deslocação dentro de água.

Segundo dados nacionais a espécie Caretta caretta é a que mais se encontra a nidificar nas praias de Cabo Verde e constitui uma importante zona de reprodução a nível mundial. Tartarugas Marinhas.

Cabo Verde é o terceiro sítio mais importante a nível mundial para a reprodução desta espécie. Os outros dois primeiros locais de nidificações mais conhecidas são a Florida e Oman.

Sim. Existem outros predadores, ao emergirem dos ninhos em direção ao mar tornam-se presas fáceis de: Caranguejos fantasmas, Corvos, Gaivotas, Tubarões e outros peixes maiores, etc. Também ultimamente tem-se registrado casos de predação por cães vadios nas praias.

Em maio de 2018 entrou em vigor uma nova lei de proteção das tartarugas marinhas em Cabo Verde (decreto legislativo nº 1/2018), com vista a desencorajar mais ainda as atividades humanas que põem em causa direta a diminuição das espécies de tartarugas marinhas em que se atribui penas de prisão ou multas específicas.

A lei diz que crimes dessa natureza são punidos com pena de prisão de 6 (seis) meses a 3 (três) anos ou com pena de multa de 100 (cem) a 450 (quatrocentos e cinquenta) dias. Pelo que é proibido consumir quaisquer partes das tartarugas marinhas e é do dever de todos os cidadãos respeitar e defender as tartarugas marinhas, denunciando todos os atos que põem em causa a sua existência e integridade.