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ALCYON: Conservar Aves Marinhas

O projeto ALCYON visa colmatar a profunda falta de conhecimentos base sobre a ecologia das aves marinhas em Cabo Verde. O arquipélago de Cabo Verde é conhecido por ser um hotspot das aves marinhas a nível mundial. Apesar disso, as populações de aves marinhas têm diminuído fortemente, muitas vezes por captura direta, levando ao desaparecimento de populações em algumas ilhas e ilhéus. A escassez de informação sobre as ameaças e o estado de conservação das aves marinhas e a pouca sensibilidade do público para este tema levou à necessidade de encetar um projeto de conservação visando este grupo. Através deste projeto, pretende-se colmatar a profunda falta de conhecimentos base sobre a ecologia das aves marinhas em Cabo Verde e a identificação e mitigação das ameaças tanto em terra como no mar. Além disso, pretende promover a capacitação de técnicos locais na monitorização das aves marinhas, a capacitação em investigação, promover a sensibilização da sociedade a nível nacional e melhorar o quadro legal existente para a proteção das espécies e dos sítios relevantes. Detalhes do projeto Título do projeto ALCYON: Conservação das Aves Marinhas em Cabo Verde Espécies-alvo llllllllllllllllllllllll Cagarra (Calonectris edwardsii), Gongon (Pterodroma feae), Pedreirinho (Hydrobates jabejabe), Pedreiro (Puffinus lherminieri boydi), João preto (Bulweria bulwerii), Alcatraz pardo (Sula leucogaster), Alcatraz de patas vermelhas (Sula sula), Rabo de junco (Phaethon aethereus) e Pedreiro azul (Pelagodroma marina) Duração 2017 – 2025 Parceiros técnicos Direção Nacional do Ambiente (DNA),Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), Universidade de Cabo Verde, Universidade de Barcelona (Espanha), Universidade de Coimbra (Portugal), Outras ONG nacionais (Projecto Vitó, Bios.cv, Lantuna, Projeto Biodiversidade) Parceiros financeiros  Fundação MAVA, BirdLife International (coordinator) Objetivos: Investigação da ecologia e conservação das aves marinhas e capacitação técnica a nível local; Proteção efetiva para todas as colónias prioritárias de aves marinhas; Sensibilização do público sobre a importância das aves marinhas; Melhoria do quadro legal e da aplicação da legislação; Sustentabilidade e parceria das ONG´s, Autoridades e Instituições Académicas para a conservação das aves marinhas; Elaboração e aprovação do Plano de Ação Nacional para a conservação das aves marinhas; Mapear as zonas de pesca e determinar a sua sobreposição com as áreas de alimentação das aves marinhas, como uma ferramenta essencial para avaliar o potencial risco de bycatch. Área de estudo:   Resultados alcançados até à data:     Objetivos por cumprir: Os planos de biossegurança não foram efetuados por impossibilidade resultante do acesso descontrolado a estas áreas.   Planos futuros: A terceira fase (2022-2025) foi concebida para implementar o Plano de Ação Nacional das Aves Marinhas de Cabo Verde, finalizado em 2022 e os objetivos principais são os seguintes: A redução da mortalidade das aves marinhas adultas é a maior prioridade; Reforçar a capacidade em Cabo Verde através de intercâmbios com organizações parceiras em África; A promoção do envolvimento da comunidade na conservação das aves marinhas, através do programa Guardiães do Mar (GOS) já estabelecida nas ilhas Sal e Maio, capacitando os membros das comunidades de pesca artesanal a tomar medidas para monitorizar, reduzir e comunicar as capturas acessórias de megafauna nas suas pescarias, incentivadas por melhorias nos sistemas de segurança, instalações de manuseamento e conservação de peixe e formação.   Notícias: Shearwaters – Poacher to Savior, (Cagarras – De caçador furtivo a salvador) – Sea Shepherd (Novembro 2014) Brigitte Bardot and the Capeverde Shearwaters, (Brigitte e as Cagarras-de-Cabo Verde) – Sea Shepherd (Julho 2014)

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Áreas Marinhas Protegidas

Devido à exploração excessiva dos recursos marinhos a nível local, nacional e internacional, estas áreas protegidas são zonas essenciais para recuperar os stocks de biodiversidade e evitar o colapso ecológico, económico e social. Cabo Verde tem 22 Áreas Marinhas Protegidas (AMP), mas a maioria delas ainda não tem Planos de Gestão elaborados e/ou aprovados, ou estão em fase de implementação. A Biosfera está empenhada numa estratégia de cogestão destas áreas, onde as comunidades que dependem dos seus recursos se tornam um elemento essencial e parte interessada na proteção das áreas protegidas. Área Marinha Protegida da Comunidade de Calhau Nome da Área Área Marinha Protegida da Comunidade de Calhau Ilha São Vicente Área Proposta  10,43 Km2 Implementação  2021 – 2023 Parceiros técnicos Concelho Comunitário da Comunidade do Calhau, ONG Biosfera1 Parceiros financeiros Ocean 5 Boletim Oficial Inexistente   Objectivos: Proteger um habitat único e promover a integração da comunidade na cogestão do seu Meio Ambiente e de seus recursos, bem como o desenvolvimento de formas alternativas sustentáveis de rendimento.   Resultados alcançados até à data:   Objetivos por cumprir: Criar efetivamente e legalmente a AMP do Calhau; Iniciar as atividades da empresa de Ecoturismo NEW BLUE; Ter uma primeira reunião oficial do Concelho Comunitário da Comunidade.   Planos futuros: Continuar lutando junto das autoridades competentes para se tentar atingir os objetivos (para que todos os 3 objetivos que ainda não foram alcançados possam ser cumpridos temos de ter respostas por parte do Ministério da Tutela, as quais aguardamos há quase 2 anos).   Parque Natural Marinho de Cruzinha Nome da Área Parque Natural Marinho de Cruzinha Ilha Santo Antão Área Proposta 124,88 Km2 Implementação  2021 – 2023 Parceiros técnicos Associações comunitárias, ONG Terrimar, ONG Biosfera 1. Parceiros financeiros Ocean 5 Boletim Oficial Altera a categoria da Reserva Natural de Cruzinha, pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas (B.O de 2014, Decreto-Regulamentar nº 36/2014), aprovada a sua delimitação pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas (B.O 2022, Decreto-Regulamentar nº 35/2022).   Objectivos: Proteger um habitat único e promover a integração da comunidade na cogestão do seu Meio Ambiente e de seus recursos, bem como o desenvolvimento de formas alternativas sustentáveis de rendimento.   Resultados alcançados até à data:   Objetivos por cumprir: Identificar potencialidades para desenvolvimento de novas atividades geradoras de rendimento; Criar um Concelho comunitário; Ajudar a promover novos negócios sustentáveis (formações, aquisição de equipamentos e implementação de atividades); Identificar junto das comunidades áreas de exclusão de atividades pesqueiras/extrativas; Promover a implementação de um Plano de Gestão Comunitário.   Planos futuros: Continuar lutando junto das autoridades competentes para se tentar atingir os objetivos por cumprir e continuar trabalhando com as comunidades locais para que estas sejam integradas não apenas na cogestão bem como em novas atividades geradoras de rendimentos sustentáveis do ponto de vista económico-social e ambiental. No primeiro semestre de 2023, prevê-se o cumprimento de todos os objetivos classificados por cumprir. Áreas marinhas protegidas de Santa Luzia e Ilhéus Branco e Raso Nome da Área Complexo de Áreas marinhas protegidas de Santa Luzia e Ilhéus Branco e Raso Ilha Administrativamente pertencente ao Concelho de São Vicente Área Proposta ~ 500 km2 Implementação  Plano de gestão à espera de aprovação Parceiros técnicos Associações comunitárias, ONG Biosfera 1 e Direção Nacional do Ambiente Parceiros financeiros Vários financiadores ao longo de 17 anos Boletim Oficial Declarada Reserva Natural em 1990 (Lei nº 79/III/9G), reclassificada Reserva Natural Parcial (B.O 2014, Decreto-Regulamentar nº 40/2014), aprovada a sua delimitação pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas (B.O 2022, Decreto-Regulamentar nº 36/2022).   Objectivos: Implementar atividades diversas que já foram identificadas no plano de gestão (que ainda aguarda aprovação), e que passam pela conservação e pesquisa de aves marinhas, recifes de corais, tartarugas marinhas, espécies invasoras, tubarões, aves terrestres, répteis terrestres, reintrodução de espécies, campanhas de limpeza, trabalhos com as comunidades piscatórias.   Resultados alcançados até à data:   Objetivos por cumprir: Efetivação do plano de gestão; Implementação de um programa de fiscalização eficiente.   Planos futuros: Continuar lutando junto das autoridades competentes para se tentar atingir os objetivos por cumprir e continuar trabalhando com as comunidades locais para que estas sejam integradas não apenas na cogestão.  

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MEGAFAUNA: dinâmica de espécies marinhas

Co-criado por investigadores (Reino Unido e Cabo Verde) e ONG nacionais, este projecto visa fornecer um primeiro inventário e descrição da dinâmica das comunidades de megafauna marinha em locais de alto valor em termos de biodiversidade nas ilhas de São Vicente, Santa Luzia, Boa Vista e Sal. Estes locais, insuficientemente protegidos e ameaçados pela erosão da biodiversidade e pela sobre-exploração dos recursos, albergam grandes stocks de peixes, elasmobrânquios, tartarugas marinhas e cetáceos. No entanto, esta megafauna ainda é pouco conhecida e existem poucos inventários, principalmente devido a dificuldades de acesso. Este projeto preenche estas lacunas e visa melhorar o nosso conhecimento, acompanhando a evolução da dinâmica das comunidades desta megafauna, que evoluem ao longo do tempo em relação a fatores abióticos (tipo de habitat, temperatura, clorofila, vento e correntes) e bióticos. Toda esta informação é essencial para determinar o estado de base das áreas de alto valor de biodiversidade e para iniciar a criação de Áreas Marinhas Protegidas cogeridas pelas comunidades locais, ONG’s e autoridades ou para reforçar a proteção de áreas já estabelecidas. Título do projeto MEGAFAUNA: dinâmica de espécies marinhas Espécies-alvo llllllllllllllllllllllll Megafauna marinha: Tartarugas, Tubarões, Raias, Mamíferos Marinhos, etc Duração 2022 – 2023 Parceiros técnicos Queen Mary University of London Parceiros financeiros  Queen Mary University of London Objetivos: Biosfera, participa nas atividades programadas nas ilhas de Santa Luzia e São Vicente: Reforço das competências do pessoal em aeronaves voadoras e análise de dados (gravações de vídeo, estatísticas, mapeamento); Realização de campanhas semanais de sobrevoo (gravações vídeo e fotografias) das linhas costeiras vigiadas para determinar se as espécies protegidas internacionalmente estão de facto a utilizar as áreas marinhas protegidas;; Organização de campanhas de sensibilização do público e seminários temáticos. A transferência de conhecimentos deste projeto proporcionará à Cabo Verde uma caixa de ferramentas essencial para controlar o seu desenvolvimento e proteger a sua biodiversidade marinha.   Resultados alcançados até à data: Objetivos por cumprir: Estando ainda dentro do prazo de execução do projeto, todos os objetivos estão a ser atingidos. A análise dos resultados está a ser realizada pelos técnicos da Universidade Queen Mary of London.   Planos futuros: Após a análise dos resultados, será analisada a necessidade da extensão ou modificação do projeto.

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Répteis terrestres

Este projeto visa assegurar e reforçar a proteção e monitorização da biodiversidade na ilha de Santa Luzia em três grupos de espécies, todas ameaçadas (tartaruga marinha) e/ou endémicas (Calhandra do Raso e répteis terrestres). O projeto centra-se também na restauração ecológica da costa norte da ilha (praia de Achados), fortemente afetada pela poluição plástica. Através de ações-piloto de economia circular. Parte destes resíduos serão tratados, transformados ou reciclados na ilha vizinha de São Vicente. Para reforçar estes objetivos de conservação e restauração, a sociedade civil, juntamente com as autoridades locais, será fortemente envolvida através de um programa científico cidadão e de campanhas de voluntariado. Em suma, através deste projeto a Biosfera conserva, restaura, promove a biodiversidade e envolve os cidadãos a pressionar o governo a respeitar os seus compromissos e a ser eficaz na proteção do seu património natural. Detalhes do projeto Título do projeto Gestão Sustentável e Monitorização de espécies em perigo e ecossistemas vulneráveis da Reserva de Santa Luzia Espécies-alvo llllllllllllllllllllllll Tartarugas (Caretta caretta) / Aves (Alauda Razae) / Répteis terrestres (Chioninia stangeri, Tarentola substituta, Hemidactylus bouvieri razoensis) Duração 2022 – 2024 Parceiros técnicos Universidade Queen Mary of London, Sociedade Portuguesa de Estudo das Aves (SPEA), CIBIO-TROPIBIO Parceiros financeiros  PPI –  Programmes de Petites Initiatives   Objetivos: 1 – Identificar, estudar e monitorizar as populações de répteis terrestres endémicos: a) estudo do seu estado de conservação, ecologia e biologia b) conceber e implementar uma estratégia de conservação através do apoio de uma tese de Doutoramento.   Resultados alcançados até à data:   Objetivos por cumprir: Este projeto começou a mediados de 2022, e só finalizará a finais de 2024, pelo que ainda faltam mais 2 anos de trabalho.   Planos futuros: Por enquanto, não há uma segunda fase.

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#IlhasMais

Reforço das Organizações de Cidadãos para a Proteção da Natureza em Ambientes Insulares. O projeto pretende dar apoio a organizações da sociedade civil em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, dotando-as de competências técnicas e organizativas necessárias para uma participação mais efetiva na monitorização, valorização e gestão sustentável da biodiversidade e dos seus recursos naturais, cujo objetivo é promover um impacto positivo que beneficie todas as comunidades. O projeto é liderado pela SPEA, em Portugal em tem como parceiros a Biosfera em Cabo Verde. Visa também estabelecer uma parceria e colaborar com as ONG locais, outras redes de ONG e grupos comunitários, alinhando os nossos esforços com as entidades governamentais para assegurar uma abordagem integrada e eficaz. Através desta parceria, aspiramos fomentar um maior envolvimento e responsabilidade partilhada na preservação dos tesouros naturais que fazem destes países únicos.   Objetivos: Fortalecer as plataformas de colaboração entre ONG, outras organizações da sociedade civil no domínio do ambiente, e grupos das comunidades locais, de forma a promover o diálogo, a partilha de informação e as ações concertadas a nível nacional, a fim de aumentar a visibilidade da sociedade civil para a proteção da natureza; Promover a capacidade técnica ao nível da inventariação, conhecimento e comunicação da biodiversidade, para que possam desenvolver programas e grupos de trabalho de monitorização e seguimento do estado das espécies, habitats e Áreas protegidas (APs); Desenvolver as capacidades individuais e redes organizacionais para a valorização económica e social das APs e da sua biodiversidade, através dos serviços de ecossistema e do turismo de natureza sustentável.     Título do projecto IlhasMais Duração 2023 – 2026 (3 Anos) Parceiros técnicos Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA). Apoios Cooperação Portuguesa.   Financiamento Custo total elegível:   992.055,31 Comparticipação comunitária:  922.611,44€ Comparticipação nacional: 69.443,87€  

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