Sul do Cemitério, Rua 5 - São Vicente Cabo Verde - geral@biosfera1.com - (+238) 2317929

Archives

  • Home
  • Archive by category

Bandeira Azul

A Bandeira Azul é um símbolo de qualidade, um galardão que é atribuído anualmente às praias, marinas e operadores de embarcações de turismo sustentável que se candidatam e que cumpram um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utilizadores da praia com o objetivo de elevar o grau de conscientização dos cidadãos e dos tomadores de decisão. O Programa é uma iniciativa da Fundação para Educação Ambiental (FEE) que se iniciou na França em 1985 e vem sendo desenvolvido em outros continentes desde 2001, tornando-se atualmente num fenómeno global. Uma praia com bandeira azul significa, entre outras coisas, que é uma praia limpa e com uma boa qualidade da água, equipada com recipientes de lixo, instalações sanitárias, boas acessibilidades, vigiada por nadadores-salvadores, equipamento de primeiros socorros e com informação e atividades de educação ambiental. O programa desafia buscar padrões elevados de gestão em algumas categorias como: Educação e informação ambiental; Qualidade da água; Gestão ambiental; Segurança e serviços.   Ao todo são necessários 32 requisitos para que uma praia possa ter a certificação internacional/hastear a Bandeira Azul. Título do projecto Projeto Bandeira Azul Cabo Verde Duração 2018 – 2023 (5 Anos) Parceiros técnicos CMSal, ONG Projeto Biodiversidade, Agência Marítima e Portuária, Águas de Ponta Preta e outros parceiros (marinas, unidades hoteleiras, etc). Parceiros financeiros Câmara do Turismo de Cabo Verde, Governo de Cabo Verde, através do Ministério da Economia Marítima e Ministério do Turismo e Transportes, Ministério de Educação e Ministério do Ambiente/DNA A Biosfera é, desde Dezembro de 2017, membro oficial e operador nacional dos programas da FEE em Cabo Verde. Cabo Verde, enquanto destino turístico tem apostado no reconhecimento a nível nacional e internacional das suas praias incorporando os critérios de sustentabilidade e garantindo um selo de qualidade aos serviços e produtos oferecidos aos visitantes. Assim sendo a praia de Santa Maria, uma das sete maravilhas de Cabo Verde pela sua beleza natural e potencial turístico, foi escolhida como projeto-piloto, embora o objetivo e desejo deste projeto seja a médio prazo englobar outras praias nacionais neste selo de qualidade reconhecido a nível internacional. Obter a Bandeira Azul é uma grande responsabilidade que deve ser traduzida em mudanças de comportamento e uma gestão responsável. Hastear a bandeira é somente o início deste processo de mudança.

Read More

BYCATCH: Parar as mortes agora!

A pesca industrial gera capturas acidentais/secundárias, isto é, capturas de espécies não-alvo (o chamado bycatch) como tartarugas, aves marinhas, tubarões e cetáceos, bem como espécies de peixe ou outros animais sem valor comercial (ex. estrelas-do-mar, esponjas, peixes abaixo do tamanho mínimo). As águas cabo-verdianas albergam muitas destas espécies mais emblemáticas, algumas das quais migratórias que dependem da região como zonas de invernada, reprodução e alimentação. Os palangreiros (navios com palangres contendo centenas ou milhares de anzóis iscados) são os principais responsáveis pelo bycatch em Cabo Verde. Estas capturas para além de enfraquecerem consideravelmente a estrutura e o funcionamento das comunidades marinhas e dos seus ecossistemas, representam também uma perda significativa de rendimento, na medida em que a maior parte das espécies capturadas não são comercializáveis sendo, portanto, descartadas diretamente no mar já mortas ou moribundas. Os dados referentes a esta mortalidade são de uma enorme inexatidão, colocando o bycatch como um dos problemas ambientais mais relevantes ao nível das pescas comerciais modernas. No âmbito da sua política comum de pescas, a União Europeia adotou em 2012, um plano de ação para reduzir estas capturas acidentais. A União Europeia nomeou a Comissão Europeia para “assegurar que os observadores de pesca sejam regularmente colocados a bordo dos navios e registem com exatidão as capturas acidentais de aves marinhas”, inclusivé para atividades pesqueiras fora da União Europeia. O protocolo exige também que os palangreiros apliquem medidas de mitigação contra o bycatch, em conformidade com as diretrizes da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO, como combinações de dispositivos dissuasores (ex. anzóis modificados ou colocados a diferentes níveis, luzes noturnas, aparelhos acústicos para afastar aves e mamíferos ou janelas de emergência, etc). Estas medidas de mitigação estão a demorar muito tempo a ser implementadas e as capturas acidentais dos navios de pesca que operam nas águas de Cabo Verde são ainda muito elevadas. A Biosfera realizou um inquérito junto dos pescadores cabo-verdianos a bordo destas embarcações em 2011-2012 e 2018 e os resultados mostram que as tartarugas marinhas não escapam a estes dispositivos de pesca. Por conseguinte, é urgente melhorar a seletividade das artes de pesca e promover técnicas menos destrutivas. A Biosfera incentiva igualmente o Estado a adotar medidas eficazes para limitar estas “capturas acidentais” e sensibilizar os consumidores para as consequências de práticas de pesca não sustentáveis.

Read More

Observar as Aves Migratórias

A observação de aves é uma atividade que infelizmente ainda é pouco difundida em Cabo Verde, porém, existe vários locais onde pode-se realizar esta prática, sendo que é apenas uma questão de tempo, divulgação e principalmente planeamento, para que se tenha reais condições de atender ao público que hoje já percebe este potencial, mas ainda não encontra a estrutura adequada. A atividade de observação de aves, é considerada ecologicamente correta, uma vez que além de não agredir o meio ambiente, promove a educação ambiental tanto dos praticantes, quanto da comunidade local. A Biosfera, tem vindo a realizar observações de aves limícolas e migratórias na ETAR da Ribeira de Vinha, desde 2013, com o propósito de observar as aves em seu habitat natural, notando as suas características, atitudes, curiosidades e buscando a sua identificação e contagem. Além disso, a atividade aproxima o ser humano da natureza e os dados recolhidos contribuem para o conhecimento e difusão das suas rotas migratórias a nível mundial.  Até o momento, já foram identificadas 58 espécies de aves. Durante as observações, foi possível identificar aves anilhadas que após a sua leitura, foram registadas em websites específicos onde se pode verificar a sua origem. Uma delas foi a Andorinha do mar (Thalasseus sandvicensis) que teria sido anilhada na Dinamarca, em 2020. Outras informações foram obtidas e partilhadas com a instituição anilhadora e embora saiba-se que esta ave inverna em África, este será provavelmente o avistamento mais a oeste registado desta espécie. Também se avistou uma Ibis-preto Plegadis falcinellus. A ave que estava integrada num grupo de 25 indivíduos desta espécie, foi anilhada no ninho a 26 de Maio de 2020, na Argélia, a 3900 kms do Mindelo em linha recta, segundo as informações da instituição anilhadora. Adicionalmente, se avistou um colheireiro Platalea leucorodia, que foi anilhada na França. Se quiseres fazer parte da nossa equipa de observação. podes entrar em contacto connosco!

Read More

Proteger tartarugas marinhas

As ilhas de Cabo Verde são o terceiro maior local de nidificação do mundo para a tartaruga comum (Caretta caretta). As costas são também frequentadas por tartaruga verde (Chelonia mydas), como zona de alimentação. Baseada na sua experiência e capacidade técnica, a Biosfera é a única entidade com autorização pela Direção Nacional de Ambiente (DNA) para assegurar os trabalhos de conservação e de monitorização da tartaruga comum na ilha deserta, protegida de Santa Luzia. Desde 2011, a Biosfera tem vindo a monitorizar locais de nidificação em Santa Luzia e, mais recentemente, em 2020, na ilha de São Vicente. As campanhas de monitorização, lideradas pela Biosfera, decorrem todos os anos entre Junho a Outubro com equipas formadas por monitores experientes e apoiadas por muitos voluntários. A implementação do projeto contribui para a proteção e conservação das Tartarugas Marinhas em Cabo verde e na região da África Ocidental em geral. Além de que, a informação recolhida nestes importantes locais de nidificação contribui para a base de dados da Rede Nacional que reúne toda a informação sobre a reprodução da espécie a nível de Cabo Verde. Os dados são também apresentados e discutidos durante as reuniões anuais da TAOLA: Rede Nacional de Proteção das Tartarugas Marinhas de Cabo Verde. Título do projeto Pessoas e tartarugas em São Vicente e Santa Luzia: um compromisso para o futurodddddddddddddddddddddddddddddddddd Espécies-alvo Caretta caretta & Chelonia mydas Duração 2020 – 2023 Parceiros técnicos Universidade Queen Mary, Direção Nacional do Ambiente (DNA), Instituto do Mar (IMAR), ONG’s locais (Ponta d´Pom, Terra Terra, Associação de Pescadores de Salamansa, Volunturismo, Nô bai, Espaço Jovem) Parceiros financeiros Programa Regional de Conservação Costeira e Marinha África Ocidental – PRCM; Programmes de Petites Initiatives (PPI), Sea Shepherd Objetivos: Proteger e Monitorizar as praias de nidificação (Santa Luzia, Sao Vicente); Reforçar as competências técnicas do Staff para melhorar os trabalhos de conservação de tartarugas marinhas e promover missões conjuntas entre diferentes ONGs que trabalham com tartarugas em Cabo Verde; Informar e mobilizar o público para a ação; Campanhas de limpeza nas praias de nidificação; Encorajar o voluntariado; Criar uma área marinha protegida co-gerida pela comunidade do Calhau (sitios de alimentação de tartarugas verde e de nidificação de tartaruga comum); Apoiar as comunidades locais no desenvolvimento de ações de ECONOMIA AZUL; Incentivar as autoridades responsáveis para aplicação da lei. Área de estudo:   Resultados alcançados até à data:   Planos futuros: Para a próxima fase do projeto, que iniciou este ano 2023, continuaremos a implementar atividades de Sensibilização, de monitorização e proteção das Tartarugas que nidificam nas ilhas de São Vicente e Santa Luzia, mas também iremos centrar no estudo e compreensão da ecologia e dinâmica da população de tartaruga verde em São Vicente com particular atenção aos impactos da alimentação artificial na sua dieta e na identificação dos locais prioritários.     Notícias: Um novo recorde: As tartarugas Caretta caretta adoram Cabo Verde, – MAVA Foundation (Setembro 2020) Vídeo: Help Us Stop Fishing Nets from Killing Sea Turtles, (Ajude-nos a impedir que as redes de pesca matem tartarugas marinhas) – Sea Shepherd (Setembro 2019) The Loggerheads of Santa Luzia, (As Tartarugas-marinhas-comum de Santa Luzia) – Sea Shepherd (Setembro 2014) The Gauntlet of Praia de Achados, (A manopla de Praia dos Achados) – Sea Shepherd (Outubro 2014) Sea Shepherd’s Turtle Defense Campaign on Cabo Verde Comes to an End, (A Campanha de Defesa das Tartarugas da Sea Shepherd em Cabo Verde Chega ao Fim) – Sea Shepherd (2014)

Read More

Conhecer melhor os tubarões e raias

Este projeto almeja avançar com os atuais esforços para melhorar a nossa compreensão da biologia, ecologia e estado de conservação dos elasmobrânquios que ocorrem em Cabo Verde, com o foco na espécie Viola barba-negra (Glaucostegus cemiculus) e no tubarão doninha do Atlântico (Paragaleus pectoralis). . O arquipélago de Cabo Verde é considerado o lar de várias espécies de preocupação internacional de conservação, tais como o Viola barba-negra, espécies que ocorrem apenas na África Ocidental ou mesmo endémicas de Cabo Verde, tais como o tubarão doninha do Atlântico e a raia de Cabo Verde, respetivamente. No entanto, o conhecimento sobre eles é ainda muito limitado localmente, apesar das leis nacionais e internacionais emergentes. O Projeto de Conservação dos Elasmobrânquios de Cabo Verde visa preencher as lacunas ao nível da ecologia e biologia das espécies de tubarões de Cabo Verde, além de fornecer dados que são fundamentais para a definição de medidas urgentes de proteção e conservação. Detalhes do projeto Título do projeto Projeto de pesquisa e conservação dos Elasmobrânquios de Cabo Verde Espécies-alvo Viola barba-negra (Glaucostegus cemiculus) e Tubarão Doninha do Atlântico (Paragaleus pectoralis) Duração  2019 – presente Parceiros técnicos Universidade Técnica do Atlântico, IMAR, Direção Nacional do Ambiente (DNA), SHARCC – Centro de Pesquisa e Conservação dos Tubarões do Atlântico, Geomar, Ocean Tracking Network Parceiros financeiros Ocean 5, Waitt Foundation,  Universidade de Dalhousie, Fundação Mava   Objectivos: Melhorar a compreensão sobre a biologia, ecologia e status de conservação dos Elasmobrânquios (tubarões e raias) que ocorrem em Cabo Verde, focando-se especificamente em duas espécies principais, Viola-barba-negra (Glaucostegus cemiculus) e o Tubarão-doninha-do-atlântico (Paragaleus pectoralis); Investigar o uso e a importância da Reserva Marinha de Santa Luzia e zonas envolventes à ilha (São Vicente), como zonas berçário para diferentes espécies de tubarões e raias; Mapeamento da distribuição das diferentes espécies de tubarões e raias; Fornecer os dados científicos essenciais para a implementação de medidas de proteção efetivas por parte das entidades governamentais, como a criação de zonas de exclusão de pesca de tubarões nas áreas de berçário. Área de estudo:   Resultados alcançados até à data:       Objetivos por cumprir: Novas áreas especiais de conservação nas ilhas adjacentes Novas espécies inventariadas para Cabo Verde Instalação de novos recetores na reserva de Santa Luzia Marcação acústica de indivíduos da espécie Glaucostegus cemiculus Alcançar toda a região costeira de São Vicente e a Reserva Marinha de Santa Luzia através do método de BRUV Alguns destes objetivos são de longo prazo, exigindo anos de esforço, pesquisa e colaboração entre todos os parceiros nacionais, assim como a padronização dos métodos utilizados e objetivos de preservação e conservação em comum.   Planos futuros: Nacionalizar o projeto, envolvendo todas as ONG´s nacionais na conservação dos tubarões e raias; Criação de uma rede Nacional de informações científicas sobre as populações de tubarões e raias com o objetivo de elevar Cabo Verde a um nível de preservação mundial dos tubarões e raias; Publicar os resultados em formato de artigo científico; Alcançar o máximo de crianças em idade escolar quanto à importância dos tubarões e raias; Sensibilização e participação ativa das Comunidades piscatórias dentro do projeto de pesquisa e conservação dos tubarões e raias de CV.   Estatutos do perigo de extinção: Paragaleus pectoralis, Atlantic Weasel shark em 2020 Glaucostegus cemiculus, Blackchin Guitarfish em 2019 Glaucostegus cemiculus, Blackchin Guitarfish em 2016 Notícias: Exposição itinerante do projeto em Escolas Secundárias (2021)

Read More

ECOSTAR – Os artistas e as aves marinhas 2018 – 2019

Le Lorem Ipsum est simplement du faux texte employé dans la composition et la mise en page avant impression. Le Lorem Ipsum est le faux texte standard de l’imprimerie depuis les années 1500, quand un imprimeur anonyme assembla ensemble des morceaux de texte pour réaliser un livre spécimen de polices de texte. Il n’a pas fait que survivre cinq siècles, mais s’est aussi adapté à la bureautique informatique, sans que son contenu n’en soit modifié. Il a été popularisé dans les années 1960 grâce à la vente de feuilles Letraset contenant des passages du Lorem Ipsum, et, plus récemment, par son inclusion dans des applications de mise en page de texte, comme Aldus PageMaker.

Read More

Carnaval da Biosfera

Há muito tempo que a Biosfera tem vindo a batalhar na preservação das aves marinhas em Cabo verde, aproveitando todas as oportunidades para melhor divulgar os problemas de conservação destas espécies. Já foram feitas palestras nas escolas e também exposições retratando a realidade das aves marinhas no nosso arquipélago, mas até agora nenhuma delas teve o alcance e tantos espectadores como no carnaval do Mindelo. Pela primeira vez, em 2019, a Biosfera fez história no carnaval, colocando as nossas aves marinhas no centro da euforia, música, dança e cor do Mindelo, o destino carnavalesco mais famoso de África, que para muitos se equipara ao famoso carnaval do Brasil. Neste carnaval, a Biosfera foi o financiador principal do grupo carnavalesco “Estrelas do Mar”. A equipa Biosfera e seus voluntários, desfilaram trajados de aves marinhas de Cabo Verde, sendo o destaque da comissão de frente durante o desfile do grupo. Todos os figurinos foram projetados pela designer da Biosfera, Nathalie Melo fazendo alusão a características específicas de cada uma das espécies. À passagem do grupo, podia-se ouvir cantar em plenos pulmões, “Gongon ondé Rób D’junco?” (Gongon onde está o Rabo-de-Junco?), refrão da música intitulada Gongon/Biorn (Pterodroma feae), uma das aves marinhas endémicas de Cabo Verde, ameaçada de extinção e que pode ser encontrada nas ilhas mais montanhosas. Esta atividade só se tornou possível graças ao apoio da Fundação MAVA, BirdLife International e da CV Telecom no âmbito do projeto “Programa Alcyon – promoção da conservação das aves marinhas em Cabo Verde”.  

Read More

Exposições da Biosfera

Exposição Itinerante Aves Marinhas de Cabo Verde A exposição “Aves Marinhas de Cabo Verde” é uma amostra real das espécies de aves que podemos encontrar nas mais variadas ilhas de Cabo Verde. A mais recente exposição esteve patente na fachada exterior do Centro Cultural do Mindelo, durante quatro meses, em 2022, com o intuito de proporcionar ao público informações sobre a sua ecologia, as ameaças, as curiosidades e o futuro incerto que as Aves Marinhas de Cabo Verde enfrentam. Além de informações sobre cada espécie, a exposição tem por objetivo, também, sensibilizar a sociedade cabo-verdiana para a valorização e proteção do ambiente. Composta por 15 quadros, a mesma pretende levar o público a descobrir mais sobre as Aves Marinhas como Alcatraz, Cagarra, Rabo-de-Junco, Pedreirinho, Pedreiro Azul, entre outros, e ainda outras aves que existem em Cabo Verde, sendo que muitas delas enfrentam ameaças, que coloca em causa a sua sobrevivência num futuro não longínquo. A exposição fez a sua estreia inicial no Museu e Centro Cultural de Santa Maria na ilha do Sal no dia 1 de agosto de 2018, na qual permaneceu por três meses, contando com visitas de diversos alunos do ensino primário e secundário, ONG’s locais e turistas. Após este período seguiu viagem para a ilha do Fogo, para o espaço do Funco em Chã das Caldeiras, onde ficou até finais de 2019, sob responsabilidade do Projeto Vitó. Em 2021, foi a vez das ilhas de Santo Antão, na Gare Marítima, e São Nicolau, no Museu da Pesca, receberem a exposição. Notícias: Biosfera 1, inaugurou exposição “Aves Marinhas de Cabo Verde”, no Centro Cultural de Santa Maria – Reportagem da RTC (2018)   Exposição Itinerante Tubarões e raias de Cabo Verde A exposição sobre Tubarões e raias de Cabo Verde tem com objetivo contribuir para desmistificar e reforçar o conhecimento sobre estas espécies, importantes para o equilíbrio dos ecossistemas marinhos. Estando estas espécies ameaçadas de extinção, esta exposição surge no sentido de sensibilizar as pessoas para a importância da sua preservação. A exposição esteve patente em duas escolas secundárias de São Vicente. A seguir esteve presente numa exposição na Gare Marítima de Porto Novo, na ilha de Santo Antão e depois seguiu para outros concelhos da ilha, nomeadamente nas zonas piscatórias que dependem grandemente da atividade pesqueira com objetivo de sensibilizar estas comunidades para a importância destas espécies na saúde dos ecossistemas marinhos e consequentemente dos estoques pesqueiros. Santa Luzia, Branco e Raso, um mosaico do património original de Cabo Verde” no Palácio do Povo, Mindelo, São Vicente, 2014 Nesta exposição a Biosfera deu a conhecer uma parte das ilhas Desertas e da sua biodiversidade, aos cidadãos e visitantes da ilha de São Vicente. Ali, todos tiveram a oportunidade de conhecer as particularidades da ilha de Santa Luzia, o ilhéu Branco e Raso, bem como toda a biodiversidade existente, desde a terra ao mar. A exposição foi constituída por posters, maquetes, banners, vídeos, animais empalhados e esculturas, tudo na expectativa de recriar o mais fielmente possível a realidade da ilha Santa Luzia e seus ilhéus. Notícias: Vídeo – Exposição S. Luzia, Branco e Raso um mosaico do património original de C. Verde aberto em S.Vicente – Reportagem da TCV (2014)

Read More

Comunidades piscatórias

A Biosfera realiza workshops em comunidades piscatórias. Através do plano estratégico de sensibilização e educação ambiental, a Biosfera vem realizando Workshops junto das comunidades piscatórias de São Vicente (Calhau, Salamansa e São Pedro) e de Santo Antão (Cruzinha, Ponta do Sol e Tarrafal de Monte Trigo), com o intuito de contribuir para um maior conhecimento sobre as temáticas ambientais e sustentabilidade dos recursos marinhos, sobretudo nestas comunidades. Nestes workshops o objetivo é sensibilizar os elementos destas comunidades para a importância da conservação das aves Marinhas de Cabo Verde, a necessidade de garantir a sustentabilidade dos recursos marinhos (ex: diminuição do bycatch), assim como combater a poluição marinha. Durante estas formações a partilha de conhecimento, tanto do lado dos pescadores como da equipa da Biosfera é algo constante. No final, aos participantes são entregues certificados. Além dos pescadores, a Biosfera também tem procurado o envolvimento e a capacitação das crianças e jovens destas comunidades. Neste sentido já foram ministrados cursos de inglês e francês, a um nível básico. Já foram igualmente ministradas formações em: elaboração de projetos; pedido de financiamento; gestão financeira e organização, que tiveram por objetivo melhorar os negócios nas comunidades.

Read More